O que aconteceria se você esquecesse o seu filho no carro? Esta é a pergunta do estudante curitibano de engenharia Matheus Tomio, ao apresentar o projeto Bebê a Bordo, que visa garantir a segurança de crianças, em especial de recém nascidos, para pais e mães que os conduzam em seu interior, evitando óbitos por aquecimento e asfixia.

O projeto consiste em um par de pulseiras que se comunicam somente entre elas. O responsável fica com uma e a criança com a outra. Quando ambos se distanciam 10 metros, as duas pulseiras vibram e a do bebê emite um efeito sonoro capaz de localizá-lo.

A importância do Bebê a Bordo, relata Matheus Tomio, vai desde um cuidado por parte dos demais condutores até uma proteção contra o esquecimento de bebês nos interiores dos veículos. A ideia surgiu quando constantes esquecimentos tomaram conta dos veículos de comunicação.

“Lembro de ouvir todos os dias nas rádios que nas cidades próximas pais esqueciam seus bebês dentro dos veículos. As crianças faleciam por desidratação, asfixia ou queimaduras. Isso quando não sobreviviam, porém com sequelas”, diz Mateus.

Funcionamento – o dispositivo de segurança é semelhante à uma pulseira que vibra e emite um sinal sonoro quando a criança ultrapassar um raio de 10 metros de distância dos seus pais. A tecnologia envolvida inicia-se com Bluetooth passando ao sinal Wi-Fi e, futuramente, integrada ao GPS.

Outra funcionalidade do Bebê a Bordo é um sistema de segurança para evitar que pessoas mal intencionadas peguem a pulseira do bebê e coloquem perto dos pais, podendo assim, sequestrá-las. O sistema alerta a pulseira da mãe quando a pulseira do bebê foi retirada ato que só pode ser feito por um adulto, pois crianças até 3 anos não têm força o bastante para retirar o imã de fixação.

O projeto já foi destaque em diversas premiações e publicações, ficando entre os três primeiro lugares no Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Tecnologias que transformam – O projeto Bebê a Bordo está concorrendo ao concurso Tecnologias que Transformam, da Fundação Telefônica, que pretende investir em ideias empreendedoras que utilizem tecnologia para gerar impacto social na sociedade.

Para Matheus, o intuito do projeto não é financeiro nem de fama, mas sim de evitar traumas causados muitas vezes por pequenos descuidos dos pais, mas que vem se tornando algo infelizmente comum em várias parte do mundo.

“Meu objetivo não é lucro nem fama, mas sim evitar traumas causados não por negligência, mas por puro esquecimento. Esquecimento esse fruto do trabalho que só é necessário para alimentar o filho. E aí, nesse loop, o filho que sofre as consequências”, finaliza Matheus Tomio.

Para apoiar o projeto Bebê a bordo basta acessar o link do projeto na página do desafio Tecnologias que Transformam e curtir o projeto via Facebook, clicando neste link.

Por Poolbliq Comunicação

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